terça-feira, 7 de junho de 2011

Amai-vos uns aos outros

. . Por Fábio Accardo, com 2 comentários

Ao que me toca a memória, nas brincadeiras infantis, de rua, havia uma que chamava polícia e ladrão de fácil explicativa: quem é polícia tem que "pegar" o ladrão. Jogo simples baseado num fato social onde a polícia é vista como agente da segurança e da ordem social e que deve prender o ladrão, aquele agente que causa desordem.

Lembranças me vêem a mente sobre o fato de nossa bandeira nacional ter algo de positivo quanto a ordem na sociedade. Uma professora de um colégio católico no qual estudei, acho que de geografia (ou história), lembrava que a ordem era princípio básico para o progresso de um povo.

Lembro-me de há tempos ter visto um filme em que bombeiros não serviam mais para apagar fogo, resgatar pessoas, salvar bichos, etc Essas coisas não mais existiam. As pessoas, naquele filme, viviam de pastilhas coloridas e "apreciavam" muito a televisão. Mas haviam os rebeldes que liam livros. Essas para o sistema podiam pensar e por isso poderiam ser diferenciadas e causar alguma desarmonia na sociedade. Bombeiros, então, serviam para colocar fogo nos livros. Incendiá-los. Numa busca interminável pela ordem na sociedade.

Bombeiros e policiais, são agentes da ordem. A nossa bandeira diz que a ordem leva ao progresso.

Policiais prendem bombeiros.

Bombeiros são agentes da desordem?

2 palpites:

Ainda não consegui entender esse episódio. A força usada foi totalmente despropositada e desproporcional.

O custo dessa ordem, o custo desse sistema financeiro, o custo desse bem-estar está cada vez mais absurdo e injustificável.

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