Por Luis Fernando Mifô
Como diz Chico Buarque: quem me ver sempre parado, distante, garante que eu não sei sambar. Mas eu sambo bem sim, pode acreditar. Sou quase um mestre-sala. O problema é que me tornei um filósofo chato e minha chatice acabou me convencendo de que no fundo no fundo eu não gosto do carnaval. Então deixei de frequentá-lo.
Mas em 2009 conheci Diana, e Diana me disse que não perderia nenhuma noite de folia daquele ano. Se eu não tivesse conhecido Diana, certamente teria partido para um retiro espiritual qualquer ou ficaria em casa batendo punheta. Mas a conheci e foi aí que voltei a frequentar o carnaval.
A única vez em que estive com Diana antes do carnaval, ocasião em que nos conhecemos numa pracinha do Centro, tive o cuidado de memorizá-la observando cada detalhe do seu corpinho enquanto ela me dizia que se acha uma pessoa desinteressante. Com o olhar, contornei vagarosamente suas pernas, cintura, volúpia dos seios sob a blusa, ombros, pescoço, lábios, olhos, cabelo, voltei para baixo e passei pela volúpia da boceta sob o short apertado, mais embaixo os pés, tudo, parecia um maníaco. Eu não queria perdê-la de vista no corredor da folia.
Em certa altura, quando ela se deu conta da minha cara de tarado, perguntou por que todo aquele interesse. “Você é muito gostosa, Diana!”, respondi sem titubear. “Você tem olhos de gênese, desses que quando a gente tira os óculos nasce um novo mundo. E tua pele é de uma brancura límpida que certamente Monet usaria como tela para pintar sua mais valiosa paisagem”.
Nessa hora ela fez cara de quem não entendeu nada. Então continuei: “E tua boca... assim... grande, carnuda... me pagando um puta boquete...”. Nesse momento ela sorriu como quem finalmente manjou tudo. “E teus seios... dá vontade de morder, de arrancar os pedaços como um abutre comendo o fígado de Prometeu e...”. Agora pausa. Nesse momento ela se afasta, faz cara de meio termo e volta; abre a blusa olhando para um lado e para o outro e enfia os peitos na minha boca, loucamente, me deixando mamar e morder por quase cinco minutos. Uma delícia! Néctar dos deuses! Mais tarde, enquanto trocávamos telefones, ela me perguntou quem era Prometeu.
Mas em 2009 conheci Diana, e Diana me disse que não perderia nenhuma noite de folia daquele ano. Se eu não tivesse conhecido Diana, certamente teria partido para um retiro espiritual qualquer ou ficaria em casa batendo punheta. Mas a conheci e foi aí que voltei a frequentar o carnaval.
A única vez em que estive com Diana antes do carnaval, ocasião em que nos conhecemos numa pracinha do Centro, tive o cuidado de memorizá-la observando cada detalhe do seu corpinho enquanto ela me dizia que se acha uma pessoa desinteressante. Com o olhar, contornei vagarosamente suas pernas, cintura, volúpia dos seios sob a blusa, ombros, pescoço, lábios, olhos, cabelo, voltei para baixo e passei pela volúpia da boceta sob o short apertado, mais embaixo os pés, tudo, parecia um maníaco. Eu não queria perdê-la de vista no corredor da folia.
Em certa altura, quando ela se deu conta da minha cara de tarado, perguntou por que todo aquele interesse. “Você é muito gostosa, Diana!”, respondi sem titubear. “Você tem olhos de gênese, desses que quando a gente tira os óculos nasce um novo mundo. E tua pele é de uma brancura límpida que certamente Monet usaria como tela para pintar sua mais valiosa paisagem”.
Nessa hora ela fez cara de quem não entendeu nada. Então continuei: “E tua boca... assim... grande, carnuda... me pagando um puta boquete...”. Nesse momento ela sorriu como quem finalmente manjou tudo. “E teus seios... dá vontade de morder, de arrancar os pedaços como um abutre comendo o fígado de Prometeu e...”. Agora pausa. Nesse momento ela se afasta, faz cara de meio termo e volta; abre a blusa olhando para um lado e para o outro e enfia os peitos na minha boca, loucamente, me deixando mamar e morder por quase cinco minutos. Uma delícia! Néctar dos deuses! Mais tarde, enquanto trocávamos telefones, ela me perguntou quem era Prometeu.
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Apesar de nunca ter publicado um livro, Luis Fernando Mifô jura que é um escritor oriundo do sertão paraibano, que hoje escreve no blog Mifocronicas - logo colocado em nossa sessão "Recomendamos". Em suas próprias palavras, "escritor de verdade tem que ser meio parnasiano". Nos descobriu por acaso, maravilhas da internet, e, agora, nós descobrimos ele neste conto indigesto.
Se você também quiser ter seu conto, crônica, resenha, análise, desabafo ou delírio publicados, basta enviá-los para o e-mail misturaindigesta@gmail.com que nós, sob o crivo da moral e dos bons costumes, publicaremos.
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